domingo, 21 de junio de 2015

13 experimentos macabros com seres humanos realizados pelos EEUU


Câmaras de gás, experimentos com seres humanos, infecção de pessoas de outras raças com doenças perigosas. Parecem métodos empregados pelos nazistas durante a Segunda Guerra Mundial, mas são alguns dos experimentos realizados pelos Estados Unidos ao longo da história.

Um artigo publicado no portal globalconflict.ru lembra os 13 piores experimentos com seres humanos realizados pelos EUA.

MKULTRA, Subprojeto 68

MKULTRA foi um projeto da CIA que buscava encontrar maneiras de controlar a mente, contratando para isso o doutor Donald Ewen Cameron, para que comandasse os experimentos.
Nas operações do Subprojeto 68, o doutor submetia os pacientes de seu Instituto Memorial Allen em Montreal com depressão bipolar ou transtornos de ansiedade a uma "terapia" que lhes deixou sérios danos e alterou suas vidas de forma irreparável.
Assim, entre 1957 e 1964, Cameron submeteu seus pacientes a uma terapia que ultrapassava entre 30 e 40 vezes as normas estabelecidas. Induzia os seus pacientes a estado de coma com drogas durante meses e reproduzia fitas com declarações simples ou ruídos repetitivos por muitas vezes. As vítimas esqueceram como falar, esqueceram-se de seus pais e sofreram amnésia grave.
Os experimentos foram realizados em cidadãos canadenses, provavelmente porque a CIA considerava muito arriscado realizar essas práticas em estadunidenses.
Para conseguir que o objetivo continuasse a ser financiado, Cameron envolveu crianças nos experimentos, induzindo em uma ocasião um menino a manter relações sexuais com um alto funcionário governamental, para depois utilizar a gravação desta cena em chantagens.

Soldados em câmaras de gás mostarda

À medida que se intensificava a investigação de armas químicas nos anos 40 e para provar a eficácia das armas e métodos de defesa, o Governo dos Estados Unidos não vacilou na hora de envolver militares em seus experimentos, durante os quais utilizava gás mostarda e outros produtos químicos que deixavam queimaduras na pele e destruíam os pulmões dos soldados, que nem sequer sabiam que faziam parte do experimento.
Em uma prática que evoca as imagens da Alemanha nazista, prendiam os soldados em câmaras de gás para testar máscaras antigás e roupas de proteção.
Entre os agentes utilizados se encontrava a lewisita, composto que facilmente penetra a roupa e inclusive a borracha e que, ao ter contato com a pele, imediatamente provoca uma dor extrema, queimação, inchaço e erupção cutânea. A inalação do gás provoca sensação de ardor nos pulmões, espirros, vômitos e edema pulmonar.
A respeito do gás mostarda, seus efeitos são assintomáticos até aproximadamente 24 horas depois da exposição, e seus efeitos primários incluem queimaduras graves que se convertem, com o tempo, em ampolas cheias de líquido amarelo. O gás mostarda tem propriedades mutagênicas e cancerígenas que custaram a vida de muitas pessoas expostas.

Imunidade para o monstro da cirurgia

Alguns dos experimentos mais cruéis com humanos durante a Segunda Guerra Mundial foram realizados pela Unidade 731 japonesa a mando do comandante Shiro Ishii.
Em tais experimentos, perpetrados em nome da investigação biológica, extremidades de corpos humanos foram amputadas e depois costuradas em outras partes do corpo; as extremidades das vítimas foram congeladas e voltaram a se descongelar, resultando em gangrena; diversas bactérias e doenças foram injetadas em prisioneiros para estudar seus efeitos, etc.
Após a Segunda Guerra Mundial, Ishii foi preso, mas nunca chegou a pagar por seus crimes, já que o general estadunidense Douglas MacArthur lhe concedeu a imunidade em troca de informação bacteriológica obtida por meio desses experimentos macabros.




Pulverização de cidades com agentes químicos

Para investigar os possíveis efeitos de um ataque químico, as Forças Armadas dos Estados Unidos e a CIA realizaram uma série de simulações de ataques químicos e biológicos contra várias cidades estadunidenses em meados do século passado, entre eles os seguintes:
A CIA dispersou o vírus de pertússis na baía de Tampa, usando barcos. Como consequência, iniciou uma epidemia que deixou 12 mortos.
A Marinha de guerra arrasou São Francisco com bactérias patógenas. Muitos cidadãos sofreram pneumonia.
O Exército soltou milhões de mosquitos portadores da febre amarela e dengue sobre Savannah, no estado da Geórgia, e Avon Park, Flórida. O enxame provocou muitos problemas respiratórios e febre tifoide aos cidadãos, e algumas crianças nasceram mortas.
Após os ataques, às zonas afetadas chegavam militares disfarçados de trabalhadores sanitários, com a intenção secreta de estudar os efeitos a longo prazo de todas as doenças enquanto ajudavam às vítimas.

Infecção de guatemaltecos com doenças venéreas

Nos anos 40 milhares de guatemaltecos foram infectados com sífilis, gonorreia e cancroide sem seu conhecimento, como parte de uma série de experimentos dirigidos pelo médico estadunidense John Cutler e destinados a averiguar se a penicilina poderia ser usada "para prevenir doenças de transmissão sexual".
Para realizar seus experimentos, o Governo dos EUA enviou prostitutas sifilíticas aos presos, doentes mentais e soldados da Guatemala. Se alguém conseguisse evitar a infecção, a doença lhe era inoculada. Uma vez infectadas, algumas vítimas eram tratadas com penicilina e outras não, para estudar as diferentes reações. Cerca de um terço das vítimas não recebeu penicilina. Mais de 80 "participantes" no experimento morreram.

Experimentos secretos para estudar os efeitos da bomba atômica

Em um programa secreto para estudar o efeito de elementos radioativos, o Governo dos EUA injetava nos seus "participantes" substâncias altamente tóxicas como plutônio.
Estes experimentos incluíam a injeção de miligramas de plutônio em soldados durante o projeto Oak Ridge, e injeções posteriores a três pacientes do Hospital de Chicago. Dos 18 pacientes que foram utilizados para o experimento, só cinco viveram mais de vinte anos depois da injeção.
Além do plutônio, também foram realizados experimentos com urânio. Assim, entre 1946 e 1947, o doutor William Sweet injetou urânio em 11 pacientes do hospital de Massachusetts, com financiamento do Projeto Manhattan.

Injeções de "agente laranja" nos presos

Além de usar amplamente o "agente laranja" como esfoliante durante a Guerra do Vietnã (o que produziu várias doenças e mutações genéticas nas gerações seguintes), o Governo dos Estados Unidos provou o perigoso produto tóxico em presos voluntários de uma prisão da Filadélfia, alegando ser uma "investigação dermatológica".
Os experimentos, realizados entre 1951 e 1974, foram encabeçados pelo doutor Albert Kligman. Os presos eram pagos para permitir a aplicação de injeções de dioxina, um dos componentes do "agente laranja". Entre os efeitos sofridos pelos presos estão as erupções (cloracne) nas bochechas, atrás das orelhas, axilas e virilha.

Operação "Paperclip"

A denominada "Operação Paperclip" remonta ao fim da Segunda Guerra Mundial, quando a derrota do Terceiro Reich já aparecia no horizonte. A CIA, sem o conhecimento nem a aprovação do Departamento de Estado, levou aos EUA, junto com suas famílias, mais de 700 cientistas nazistas especializados em foguetes, armas químicas e experimentos médicos.
Para limpar seu nome e possibilitar sua entrada nos EUA, numerosos documentos foram reescritos, e grande parte da informação relacionada com a operação ainda está guardada em segredo absoluto.

Infecção de portorriquenhos com câncer

Em 1931, o doutor Cornelius Rhoads recebeu o financiamento do Instituto Rockefeller para realizar uma série de experimentos em Porto Rico. Durante a investigação, Rhoads infectou centenas de cidadãos portorriquenhos com células cancerígenas. Treze deles morreram.
Em novembro de 1931, em uma carta a seu companheiro de Boston, descrevia os portorriquenhos como "a raça mais suja, mais preguiçosa, mais degenerada e mais desonesta que já habitou o planeta".
"Eu fiz o melhor que pude para adiantar o processo [de extermínio da população] matando oito e levando o câncer a muitos mais. Este último não causou mortes ainda... A questão da consideração pelo bem-estar dos pacientes não tem papel algum aqui – de fato, todos os médicos se deleitam no abuso e tortura desses infelizes sujeitos", escreveu na carta.

Tratamento de câncer com doses extremas de radiação

Entre 1960 e 1971, Eugene Saenger, radiologista da Universidade de Cincinnati (Ohio, EUA), executou um experimento que consistia em expor 88 pacientes com câncer, pobres e em sua maioria negros, a radiações em todo o corpo. As vítimas não preencheram nenhum formulário de consentimento, nem foram informados de que o Pentágono financiava o estudo. Simplesmente foram informados que receberiam um tratamento que poderia lhes ajudar.
Em uma hora receberam o equivalente a cerca de 20.000 radiografias, sofrendo no resultado náuseas, vômitos, dor de estômago severa, perda do apetite e confusão mental. Um relatório de 1972 concluiu que até um quarto dos pacientes morreram por causa da radiação.

LSD

Entre os anos de 1953 e 1964, a CIA realizou experimentos nos quais forneciam a milhares de civis e militares estadunidenses a droga alucinógena LSD e outras substâncias sem que os pacientes soubessem.
Prostitutas pagas pela CIA atraíam os clientes aos bordéis, onde estes eram tratados com LSD e outras substâncias, e depois monitorados através de espelhos falsos.
Outros experimentos ocorreram em praias, bares e restaurantes onde os agentes supostamente colocaram as drogas nas bebidas dos clientes.
Algumas das vítimas que participaram dos testes sofreram convulções e paranoia, enquanto outros morreram.

Projeto 4.1

O Projeto 4.1 foi um estudo médico realizado nos nativos das Ilhas Marshall, que em 1952 foram expostos à chuva radioativa após um teste nuclear na ilha de Bikini.
Ao invés de informar os residentes da ilha de sua exposição e de tratá-los enquanto eram estudados, os EUA preferiram simplesmente esperar e ver os resultados da exposição. Depois da primeira década, a quantidade de crianças com câncer de tireoide cresceu significativamente acima dos índices normais. Em 1974, quase um terço dos habitantes da ilha havia desenvolvido tumores.

Experimento Tuskegee

Em 1932, médicos financiados pelo Governo dos EUA realizaram em Tuskegee, Alabama, um experimento que tinha como objetivo estudar a progressão natural da sífilis sem ajuda de tratamento. Ao longo de 40 anos, 399 pacientes sifilíticos, a maioria negros, pobres e analfabetos, acreditaram que estavam sendo beneficiados por assistência médica estatal gratuita, enquanto que, na realidade, não recebiam tratamento algum e nem sequer sabiam que tinham sífilis. Ao mesmo tempo, os médicos seguiam controlando seu estado de saúde para ver se ocorria algum caso de autocura da doença.
Ao final do estudo, apenas 74 doentes seguiam com vida, enquanto que 28 pacientes morreram diretamente por causa da sífilis, outros 100 morreram por causa de complicações relacionadas com a doença, 40 esposas de pacientes foram infectadas e 19 crianças nasceram com sífilis congênita.

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